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Subject: 
Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
Newsgroups: 
lugnet.loc.pt
Date: 
Tue, 8 Feb 2005 12:41:12 GMT
Viewed: 
6936 times
  
Viva Pedro

Parabens pela ideia de tema de discussão.

Apesar de não ser a pessoa mais indicada, pois a minha experiência com cidade é nula.

   In lugnet.loc.pt, Pedro Silva wrote:

NOTA PRÉVIA: estou a publicar aqui este estudo para o submeter à vossa apreciação, com o intuito de conseguir escolher um sistema consensual no seio da PLUG. Deliberadamente, apresentei soluções alternativas: servem apenas como guia, apesar de estarem justificadas e parecerem em si mesmas adequadas. É crucial recolher o vosso contributo detalhado, que sugiram valores, materiais, soluções complementares - senão eu tinha-me limitado a arbitrar medidas, e estava o caso arrumado... participem, POR FAVOR!


Ando já há bastante tempo a estudar a ideia das mesas padronizadas para cidade, e resolvi que era chegada a altura de propôr um padrão para a PLUG. Pensei que, sendo este modelo aceite como válido e desejável, se deveria passar à sua edição enquanto artigo no site da PLUG (sob o título “Sistema modular de mesas - cidade LEGO”)

Concordo que deverá haver um padrão para o tipo de “mesas” utilizada em exposições, apesar de tal implementação ainda ser de alguma forma prematura, de qq forma é um elemento a discutir, pois assim quando chegar a “altura” de o podermos implementar, já está definido.

   Antes de mais, qual o interesse?
A primeira coisa que me ocorre é a compatibilidade: as cidades dos vários membros da PLUG seguem padrões diferentes na sua organização, e como tal são de difícil interligação, caso surja a vontade de fazer uma maqueta cooperativa. Este tipo de maqueta tem tido grande sucesso em clubes estrangeiros, nomeadamente americanos, já que permite apresentações públicas muito mais imponentes - torna-se muito mais apelativo para o público ver uma cidade gigantesca, em lugar de duas ou três mais pequenas, muitas vezes sem que haja correspondência dos seus conteúdos.
Depois, há a vantagem da transportabilidade: uma vez que os edifícios estão unidos às várias mesas, podem ser transportados inteiros, pré-montados - se alguém for a Zwolle ou outro evento similar, dar-me-á razão quanto à importância disto: é que reconstruir uma torre de Belém não é fácil a partir de peças soltas num caixote...
E mesmo a nível doméstico, acaba por ser mais engraçado dispôr de um suporte sempre pronto, não?

A ideia de uma “maqueta cooperativa” é excelente pois algo grande (pelo menos em termos de lego) atrai mais a atenção do que muitos pequenos.
  
Como chegar a um padrão aceitável?
Para começar, e porque todas as mesas têm 3 dimensões, vamos à mais simples: a altura. Desde o solo até à face superior do tampo, as mesas devem ter uma altura não demasiado grande, para permitir que crianças mais pequenas possam espreitar a cidade com algum conforto. Na minha opinião, um valor entre os 70 e 80 cm é adequado (mas sou suspeito: não gosto de me baixar para intervir na maqueta, e quanto mais baixa for a mesa maior será o meu esforço...) Em todo o caso, está lançada a sugestão.

Falo pela experiencia que tenho com os meus filhos 70 cm acho o ideal para eles verem pois está um pouco abaixo dos olhos e eles tem a sensação de que é algo ao nivel deles. Outra vantagem é que com 70 cm é a altura ideal de trabalho quando se está sentado (é o caso da minha bancada de trabalho).

   Nem que se atire moeda ao ar, este ponto é fácil.
Agora, quanto às dimensões do tampo. Como é evidente, as dimensões serão ditadas pelas dimensões das baseplates disponíveis (16, 32 e 48 studs, tendo cada stud 8 mm). Ora, admitindo como elemento mais comum uma mesa quadrangular com 96x96 studs, ela terá 768 mm de lado; como esta medida é facilmente ultrapassável, propõe-se em simultâneo uma mesa rectangular, com 192x96 studs.

É evidente que os tampos tem de ter dimensões multiplas das baseplanes.

   O porquê da primeira medida, é simples: permite uma sequência de edifício, rua, edifício, reservando 32 studs para cada um, ou variações desta sequência, ou ainda 4 placas cinza de 48x48 (uma área industrial, por exemplo).

Mas normalmente o optimo é inimigo do bom, enquanto a dimensão de 96 studs de largura, não levanta um problema de transporte mas quando associada à outra dimensão já poderá haver um problema de caberem na bagageira de um carro, se a outra dimensão for exemplo 144 studs já se tornará dificil, com 192 studs será quase impossivel.

Apesar de serem muitos “quadrados” penso que a dimensão mais aceitavel seria de 96 x 96 studs.

   Ora, estas são as mesas padrão; poderá surgir a necessidade de mesas especiais, com medidas diferentes - no entanto, estas mesas devem possuír pelo menos uma dimensão padronizada, e a outra em múltiplos de 32 studs (por exemplo, 96x64). Podem estas mesas pretender criar algum espaço no interior do layout, ou servir para aproveitar espaços pequenos - isso se verá mais tarde; a reter, é que são mesas excepcionais. Não é com elas que se pensam os layouts, elas é que surgem para responder a casos particulares!

Penso que a dimensão padronizada terá de ser a largura, por uma facilidade de disposição, quanto á outra dimensão para as mesas “especiais” terá de ser como tu o dizes multiplos,mas talvez chegará multiplos de 16 (torno a frizar que de layouts de cidades não tenho nenhuma experiencia e se calhar a dimensão de 16 studs é pequena).

   Note-se, quanto às dimensões, que não foram levadas em conta nem as dimensões do monorail nem as do combóio. Porquê? Porque as linhas de um e de outro são suficientemente flexíveis para, uma vez testado o layout com track designer, ser montadas na hora em espaços deixados deliberadamente vagos sobre as baseplates. Na minha opinião, o padrão das ruas/edifícios não é obrigatoriamente fixo (ou seja, não há locais determinados numa mesa onde uma rua tenha de acabar para se ligar à doutra mesa), é pré-combinado e preparado antes da exposição. Isto dá uma grande flexibilidade criativa, ao contrário do que sucedia com o “Moonbase project”.

Neste ponto discordo um pouco contigo pois penso que se o objectivo é executar uma “maqueta cooperativa” de grandes dimensões é necessário que haja uma certa “harmonia”. Não faz sentido fazer uma grande cidade mas depois as ruas acabam nas paredes dos edificios, ruas não estam alinhadas umas com as outras, etc. Neste ponto terá de haver sempre algum padrão.

   Agora que já há dimensões, que cuidados ter com as mesas e sua montagem?
A primeira coisa: as baseplates devem estar fixas às mesas, mas de forma reversível, com qualquer material adequado (power-strips, bostik, etc.). Motivo: não perder tempo a ajustar as baseplates “in loco”, assim resume-se o trabalho às mesas.
Em segundo lugar, como interligar as mesas? As soluções possíveis são várias, desde o velcro (ajustável) a grampos metálicos, passando por ferrolhos dos mais variados feitios; é largamente irrelevante qual o sistema que se venha a adoptar, desde que funcione eficazmente - o critério “custo” assume particular importância, bem como a facilidade de montagem (isto é para mesas “faça-você-mesmo!”).
Terceiro: o material. Deve ser leve, mas ter resistência; sugere-se algum material como contraplacado ou laminado para os tampos, talvez reforçado com ripas de madeira na face inferior. Finalmente, as pernas das mesas, que têm uma árdua tarefa: além de se situarem nos cantos e ter de ser “desmontáveis” ou pelo menos rebatíveis, é nelas que tendencialmente se situarão os mecanismos de fixação às mesas contíguas (há uma alternativa: criar um rebordo do tampo, e fixar os grampos aí). Estes mecanismos têm de ter a sua posição devidamente tabelada!
A título de desafio: a solução perfeita para a fização e estabilidade das mesas é a que permita a 9 mesas unidas ser levantadas pegando apenas em duas delas (em lados opostos). Claro que não é fácil - mas é possível.

Dependente da dimensão do tampo será necessário o reforço inferior ou não, a ideia de aglomerado de 16 mm (uma das espessuras padrão para os aglomerados) parece-me uma boa ideia pois é resistente á flexão (mesmo para tampos de grandes dimensões como por exemplo 80x150 cm) e com cargas grandes de lego.

Em relação aos “pés” para estes tampos as possibilidades são algumas. A utilização de pés metálicos que se aparafusam e desaparafusam no local da montagem, cavaletes (que ocupam mais espaço aquando do transporte) ou “pés” fixos ao tampo mas retracteis para o transporte, não sendo esta a melhor opção para o “faça você mesmo”.

   A alternativa: limitamos a nossa intervenção a tampos padronizados, interligáveis, e depois criamos um “cavalete-padrão” que se possa usar sob estes tampos - o resultado acaba por ser o mesmo, mas esta opção pode ter vantagens a nível de transporte/facilidade de fabrico da mesa.

“Mas isto é tão complicado... não se podem comprar mesas feitas?”
Bem... se alguém encontrar mesas com as características que pretendemos, sou todo ouvidos. Se alguém tiver sugestões para materiais mais baratos ou trabalháveis, dê um passo em frente! Mas mesmo as mesas compradas nem sempre estão perfeitamente harmonizadas - mesmo essas exigem “afinação”, e isso não deixa de ser trabalhoso. Então...

Evitar o contacto do público com as peças - as exposições!
Isto é possível com barreiras. Curiosamente, estas não precisam de ser muito altas - 60cm chegam! Têm no entanto de se situar a pelo menos 80 cm das mesas (sugere-se mais), ser absolutamente inflexíveis (fitas, não!), resistir a apoios (os miúdos pequenos vão apoiar-se na barreira), e... o perímetro total de barreiras tem de ser conhecido bem antes do evento! Quanto a estas barreiras, gostei do exemplo que vi em Zwolle, sugiro consulta às fotos. Claro, não é demais referir que há sempre duas (ou mais) pessoas em cada layout de cidade, sendo que uma deve estar de pé no espaço entre maqueta e barreira e a outra atrás do layout a observar o público (duas pessoas que aparentem manter uma conversa são menos intimidatórias, como se viu em Caminha, e até descansam as pernas).

Em relação ás barreiras de segurança, tudo vai depender do espaço da exposição e o tipo de visitantes esperados, pois o espaço pode não admitir barreiras rigidas a 80 cm de distancia, alem de que as barreiras rigidas podem ter uma dimensão tal que impeça a visibilidade dos mais pequenos.
  
Esqueci-me de tocar em algum ponto? Friso que isto é uma proposta, surgida de observações em Caminha e na Amadora, onde se viu que as mesas das escolas não são perfeitas para cidade (apesar de servir para desenrascar, numa emergência).


Pedro

Isto são só opiniões, de um leigo na matéria de cidades.

De qq forma mais uma vez parabens pela iniciativa.


Paulo



Message has 1 Reply:
  Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
 
(...) Quanto a esta dimensão, se funciona para miúdos funciona para mim. Estava era com algum receio de os 70cm serem ainda assim demasiado altos, mas se não são, tanto melhor! Ainda procurei investigar o que outros clubes usam, mas a maioria deles (...) (20 years ago, 8-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)

Message is in Reply To:
  Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
 
NOTA PRÉVIA: estou a publicar aqui este estudo para o submeter à vossa apreciação, com o intuito de conseguir escolher um sistema consensual no seio da PLUG. Deliberadamente, apresentei soluções alternativas: servem apenas como guia, apesar de (...) (20 years ago, 5-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)

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