Subject:
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Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
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Newsgroups:
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lugnet.loc.pt
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Date:
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Tue, 8 Feb 2005 12:41:12 GMT
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Viewed:
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6982 times
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Viva Pedro
Parabens pela ideia de tema de discussão.
Apesar de não ser a pessoa mais indicada, pois a minha experiência com cidade é
nula.
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In lugnet.loc.pt, Pedro Silva wrote:
NOTA PRÉVIA: estou a publicar aqui este estudo para o submeter à vossa
apreciação, com o intuito de conseguir escolher um sistema consensual no seio
da PLUG. Deliberadamente, apresentei soluções alternativas: servem apenas
como guia, apesar de estarem justificadas e parecerem em si mesmas adequadas.
É crucial recolher o vosso contributo detalhado, que sugiram valores,
materiais, soluções complementares - senão eu tinha-me limitado a arbitrar
medidas, e estava o caso arrumado... participem, POR FAVOR!
Ando já há bastante tempo a estudar a ideia das mesas padronizadas para
cidade, e resolvi que era chegada a altura de propôr um padrão para a PLUG.
Pensei que, sendo este modelo aceite como válido e desejável, se deveria
passar à sua edição enquanto artigo no site da PLUG (sob o título Sistema
modular de mesas - cidade LEGO)
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Concordo que deverá haver um padrão para o tipo de mesas utilizada em
exposições, apesar de tal implementação ainda ser de alguma forma prematura, de
qq forma é um elemento a discutir, pois assim quando chegar a altura de o
podermos implementar, já está definido.
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Antes de mais, qual o interesse?
A primeira coisa que me ocorre é a compatibilidade: as cidades dos vários
membros da PLUG seguem padrões diferentes na sua organização, e como tal são
de difícil interligação, caso surja a vontade de fazer uma maqueta
cooperativa. Este tipo de maqueta tem tido grande sucesso em clubes
estrangeiros, nomeadamente americanos, já que permite apresentações públicas
muito mais imponentes - torna-se muito mais apelativo para o público ver uma
cidade gigantesca, em lugar de duas ou três mais pequenas, muitas vezes sem
que haja correspondência dos seus conteúdos. Depois, há a vantagem da
transportabilidade: uma vez que os edifícios estão unidos às várias mesas,
podem ser transportados inteiros, pré-montados - se alguém for a Zwolle ou
outro evento similar, dar-me-á razão quanto à importância disto: é que
reconstruir uma torre de Belém não é fácil a partir de peças soltas num
caixote... E mesmo a nível doméstico, acaba por ser mais engraçado dispôr de
um suporte sempre pronto, não?
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A ideia de uma maqueta cooperativa é excelente pois algo grande (pelo menos em
termos de lego) atrai mais a atenção do que muitos pequenos.
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Como chegar a um padrão aceitável?
Para começar, e porque todas as mesas têm 3 dimensões, vamos à mais simples:
a altura. Desde o solo até à face superior do tampo, as mesas devem ter uma
altura não demasiado grande, para permitir que crianças mais pequenas possam
espreitar a cidade com algum conforto. Na minha opinião, um valor entre os 70
e 80 cm é adequado (mas sou suspeito: não gosto de me baixar para intervir na
maqueta, e quanto mais baixa for a mesa maior será o meu esforço...) Em todo
o caso, está lançada a sugestão.
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Falo pela experiencia que tenho com os meus filhos 70 cm acho o ideal para eles
verem pois está um pouco abaixo dos olhos e eles tem a sensação de que é algo ao
nivel deles. Outra vantagem é que com 70 cm é a altura ideal de trabalho quando
se está sentado (é o caso da minha bancada de trabalho).
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Nem que se atire moeda ao ar, este ponto é
fácil. Agora, quanto às dimensões do tampo. Como é evidente, as dimensões
serão ditadas pelas dimensões das baseplates disponíveis (16, 32 e 48 studs,
tendo cada stud 8 mm). Ora, admitindo como elemento mais comum uma mesa
quadrangular com 96x96 studs, ela terá 768 mm de lado; como esta medida é
facilmente ultrapassável, propõe-se em simultâneo uma mesa rectangular, com
192x96 studs.
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É evidente que os tampos tem de ter dimensões multiplas das baseplanes.
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O porquê da primeira medida, é simples: permite uma sequência
de edifício, rua, edifício, reservando 32 studs para cada um, ou variações
desta sequência, ou ainda 4 placas cinza de 48x48 (uma área industrial, por
exemplo).
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Mas normalmente o optimo é inimigo do bom, enquanto a dimensão de 96 studs de
largura, não levanta um problema de transporte mas quando associada à outra
dimensão já poderá haver um problema de caberem na bagageira de um carro, se a
outra dimensão for exemplo 144 studs já se tornará dificil, com 192 studs será
quase impossivel.
Apesar de serem muitos quadrados penso que a dimensão mais aceitavel seria de
96 x 96 studs.
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Ora, estas são as mesas padrão; poderá surgir a necessidade de
mesas especiais, com medidas diferentes - no entanto, estas mesas devem
possuír pelo menos uma dimensão padronizada, e a outra em múltiplos de 32
studs (por exemplo, 96x64). Podem estas mesas pretender criar algum espaço no
interior do layout, ou servir para aproveitar espaços pequenos - isso se verá
mais tarde; a reter, é que são mesas excepcionais. Não é com elas que se
pensam os layouts, elas é que surgem para responder a casos particulares!
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Penso que a dimensão padronizada terá de ser a largura, por uma facilidade de
disposição, quanto á outra dimensão para as mesas especiais terá de ser como
tu o dizes multiplos,mas talvez chegará multiplos de 16 (torno a frizar que de
layouts de cidades não tenho nenhuma experiencia e se calhar a dimensão de 16
studs é pequena).
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Note-se, quanto às dimensões, que não foram levadas em conta nem as dimensões
do monorail nem as do combóio. Porquê? Porque as linhas de um e de outro são
suficientemente flexíveis para, uma vez testado o layout com track designer,
ser montadas na hora em espaços deixados deliberadamente vagos sobre as
baseplates. Na minha opinião, o padrão das ruas/edifícios não é
obrigatoriamente fixo (ou seja, não há locais determinados numa mesa onde uma
rua tenha de acabar para se ligar à doutra mesa), é pré-combinado e preparado
antes da exposição. Isto dá uma grande flexibilidade criativa, ao contrário
do que sucedia com o Moonbase project.
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Neste ponto discordo um pouco contigo pois penso que se o objectivo é executar
uma maqueta cooperativa de grandes dimensões é necessário que haja uma certa
harmonia. Não faz sentido fazer uma grande cidade mas depois as ruas acabam
nas paredes dos edificios, ruas não estam alinhadas umas com as outras, etc.
Neste ponto terá de haver sempre algum padrão.
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Agora que já há dimensões, que cuidados ter com as mesas e sua montagem?
A primeira coisa: as baseplates devem estar fixas às mesas, mas de forma
reversível, com qualquer material adequado (power-strips, bostik, etc.).
Motivo: não perder tempo a ajustar as baseplates in loco, assim resume-se o
trabalho às mesas. Em segundo lugar, como interligar as mesas? As soluções
possíveis são várias, desde o velcro (ajustável) a grampos metálicos,
passando por ferrolhos dos mais variados feitios; é largamente irrelevante
qual o sistema que se venha a adoptar, desde que funcione eficazmente - o
critério custo assume particular importância, bem como a facilidade de
montagem (isto é para mesas faça-você-mesmo!). Terceiro: o material. Deve
ser leve, mas ter resistência; sugere-se algum material como contraplacado ou
laminado para os tampos, talvez reforçado com ripas de madeira na face
inferior. Finalmente, as pernas das mesas, que têm uma árdua tarefa: além de
se situarem nos cantos e ter de ser desmontáveis ou pelo menos rebatíveis,
é nelas que tendencialmente se situarão os mecanismos de fixação às mesas
contíguas (há uma alternativa: criar um rebordo do tampo, e fixar os grampos
aí). Estes mecanismos têm de ter a sua posição devidamente tabelada! A
título de desafio: a solução perfeita para a fização e estabilidade das mesas
é a que permita a 9 mesas unidas ser levantadas pegando apenas em duas delas
(em lados opostos). Claro que não é fácil - mas é possível.
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Dependente da dimensão do tampo será necessário o reforço inferior ou não, a
ideia de aglomerado de 16 mm (uma das espessuras padrão para os aglomerados)
parece-me uma boa ideia pois é resistente á flexão (mesmo para tampos de
grandes dimensões como por exemplo 80x150 cm) e com cargas grandes de lego.
Em relação aos pés para estes tampos as possibilidades são algumas. A
utilização de pés metálicos que se aparafusam e desaparafusam no local da
montagem, cavaletes (que ocupam mais espaço aquando do transporte) ou pés
fixos ao tampo mas retracteis para o transporte, não sendo esta a melhor opção
para o faça você mesmo.
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A alternativa: limitamos a nossa intervenção a tampos padronizados,
interligáveis, e depois criamos um cavalete-padrão que se possa usar sob
estes tampos - o resultado acaba por ser o mesmo, mas esta opção pode ter
vantagens a nível de transporte/facilidade de fabrico da mesa.
Mas isto é tão complicado... não se podem comprar mesas feitas?
Bem... se alguém encontrar mesas com as características que pretendemos, sou
todo ouvidos. Se alguém tiver sugestões para materiais mais baratos ou
trabalháveis, dê um passo em frente! Mas mesmo as mesas compradas nem sempre
estão perfeitamente harmonizadas - mesmo essas exigem afinação, e isso não
deixa de ser trabalhoso. Então...
Evitar o contacto do público com as peças - as exposições!
Isto é possível com barreiras. Curiosamente, estas não precisam de ser muito
altas - 60cm chegam! Têm no entanto de se situar a pelo menos 80 cm das mesas
(sugere-se mais), ser absolutamente inflexíveis (fitas, não!), resistir a
apoios (os miúdos pequenos vão apoiar-se na barreira), e... o perímetro total
de barreiras tem de ser conhecido bem antes do evento! Quanto a estas
barreiras, gostei do exemplo que vi em Zwolle, sugiro consulta às fotos.
Claro, não é demais referir que há sempre duas (ou mais) pessoas em cada
layout de cidade, sendo que uma deve estar de pé no espaço entre maqueta e
barreira e a outra atrás do layout a observar o público (duas pessoas que
aparentem manter uma conversa são menos intimidatórias, como se viu em
Caminha, e até descansam as pernas).
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Em relação ás barreiras de segurança, tudo vai depender do espaço da exposição e
o tipo de visitantes esperados, pois o espaço pode não admitir barreiras rigidas
a 80 cm de distancia, alem de que as barreiras rigidas podem ter uma dimensão
tal que impeça a visibilidade dos mais pequenos.
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Esqueci-me de tocar em algum ponto? Friso que isto é uma proposta, surgida de
observações em Caminha e na Amadora, onde se viu que as mesas das escolas não
são perfeitas para cidade (apesar de servir para desenrascar, numa
emergência).
Pedro
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Isto são só opiniões, de um leigo na matéria de cidades.
De qq forma mais uma vez parabens pela iniciativa.
Paulo
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Message has 1 Reply: | | Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
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| (...) Quanto a esta dimensão, se funciona para miúdos funciona para mim. Estava era com algum receio de os 70cm serem ainda assim demasiado altos, mas se não são, tanto melhor! Ainda procurei investigar o que outros clubes usam, mas a maioria deles (...) (20 years ago, 8-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)
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| | Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
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| NOTA PRÉVIA: estou a publicar aqui este estudo para o submeter à vossa apreciação, com o intuito de conseguir escolher um sistema consensual no seio da PLUG. Deliberadamente, apresentei soluções alternativas: servem apenas como guia, apesar de (...) (20 years ago, 5-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)
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