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1604  |  1606
Subject: 
Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
Newsgroups: 
lugnet.loc.pt
Date: 
Tue, 8 Feb 2005 23:12:48 GMT
Viewed: 
7030 times
  
In lugnet.loc.pt, Paulo Castanho wrote:
  
   Como chegar a um padrão aceitável?
Para começar, e porque todas as mesas têm 3 dimensões, vamos à mais simples: a altura. Desde o solo até à face superior do tampo, as mesas devem ter uma altura não demasiado grande, para permitir que crianças mais pequenas possam espreitar a cidade com algum conforto. Na minha opinião, um valor entre os 70 e 80 cm é adequado (mas sou suspeito: não gosto de me baixar para intervir na maqueta, e quanto mais baixa for a mesa maior será o meu esforço...) Em todo o caso, está lançada a sugestão.

Falo pela experiencia que tenho com os meus filhos 70 cm acho o ideal para eles verem pois está um pouco abaixo dos olhos e eles tem a sensação de que é algo ao nivel deles. Outra vantagem é que com 70 cm é a altura ideal de trabalho quando se está sentado (é o caso da minha bancada de trabalho).

Quanto a esta dimensão, se funciona para miúdos funciona para mim. Estava era com algum receio de os 70cm serem ainda assim demasiado altos, mas se não são, tanto melhor! Ainda procurei investigar o que outros clubes usam, mas a maioria deles destina-se a exposições mais “adultas” - e mesmo assim usam entre 2’6” e 3’, o que em centímetros dá 75 a 90. O valor 70 parece-me portanto uma boa base de estudo/teste.

  
   Nem que se atire moeda ao ar, este ponto é fácil.
Agora, quanto às dimensões do tampo. Como é evidente, as dimensões serão ditadas pelas dimensões das baseplates disponíveis (16, 32 e 48 studs, tendo cada stud 8 mm). Ora, admitindo como elemento mais comum uma mesa quadrangular com 96x96 studs, ela terá 768 mm de lado; como esta medida é facilmente ultrapassável, propõe-se em simultâneo uma mesa rectangular, com 192x96 studs.

É evidente que os tampos tem de ter dimensões multiplas das baseplanes.

Para *nós*, é... mas pode haver discordâncias e eu gostaria de conhecê-las.

  
   O porquê da primeira medida, é simples: permite uma sequência de edifício, rua, edifício, reservando 32 studs para cada um, ou variações desta sequência, ou ainda 4 placas cinza de 48x48 (uma área industrial, por exemplo).

Mas normalmente o optimo é inimigo do bom, enquanto a dimensão de 96 studs de largura, não levanta um problema de transporte mas quando associada à outra dimensão já poderá haver um problema de caberem na bagageira de um carro, se a outra dimensão for exemplo 144 studs já se tornará dificil, com 192 studs será quase impossivel.

Bem lembrado; é que fazer caber um tampo de metro e meio num carro não é tarefa simples!

   Apesar de serem muitos “quadrados” penso que a dimensão mais aceitavel seria de 96 x 96 studs.

Provavelmente tens razão. No limite, a única diferença entre uma mesa 96x192 e duas 96x96 é que há mais pontos de união na maqueta, logo, há um pouco mais de trabalho na montagem. Por outro lado ganha-se em flexibilidade.

   Penso que a dimensão padronizada terá de ser a largura, por uma facilidade de disposição, quanto á outra dimensão para as mesas “especiais” terá de ser como tu o dizes multiplos,mas talvez chegará multiplos de 16 (torno a frizar que de layouts de cidades não tenho nenhuma experiencia e se calhar a dimensão de 16 studs é pequena).

Para uma mesa isolada, é (dá apenas para passar uma linha de combóio, e é muito instável). Considero mais seguro admitir como largura mínima 32 studs - e mesmo este valor é baixo!

  
   Note-se, quanto às dimensões, que não foram levadas em conta nem as dimensões do monorail nem as do combóio. Porquê? Porque as linhas de um e de outro são suficientemente flexíveis para, uma vez testado o layout com track designer, ser montadas na hora em espaços deixados deliberadamente vagos sobre as baseplates. Na minha opinião, o padrão das ruas/edifícios não é obrigatoriamente fixo (ou seja, não há locais determinados numa mesa onde uma rua tenha de acabar para se ligar à doutra mesa), é pré-combinado e preparado antes da exposição. Isto dá uma grande flexibilidade criativa, ao contrário do que sucedia com o “Moonbase project”.

Neste ponto discordo um pouco contigo pois penso que se o objectivo é executar uma “maqueta cooperativa” de grandes dimensões é necessário que haja uma certa “harmonia”. Não faz sentido fazer uma grande cidade mas depois as ruas acabam nas paredes dos edificios, ruas não estam alinhadas umas com as outras, etc. Neste ponto terá de haver sempre algum padrão.

Tenho de me explicar melhor: O que eu pretendia dizer é que, ao contrário do moonbase project em que todos os módulos têm pontos fixos de “amarração” ao módulo seguinte, definidos no padrão e incluídos no modelo (não há “sub-modelos”, o módulo é o modelo em si mesmo), nós podemos ter pontos “semi-fixos”, combinados antes das exposições. Porquê? Porque por norma os pontos de amarração são estradas, e nas estradas não estão construídos edifícios (que usam baseplates próprias). Ora, a ideia é permitir arranjar em cada módulo as baseplates (9x 32x32, por exemplo) de forma a que elas encaixem nas do vizinho do lado, seja mais ao centro ou mais à margem (numa mesa de 96 studs haveria 3 pontos de amarração *possíveis* em cada face da mesa). Dá mais trabalho que o outro sistema? Dá. Mas como é fácil e rápido trocar uma baseplate dum prédio com o duma rua, numa mesma mesa, não cria problemas insolúveis. E é da maneira que as cidades não ficam todas quadriculadas! :-)

  
   Agora que já há dimensões, que cuidados ter com as mesas e sua montagem?
A primeira coisa: as baseplates devem estar fixas às mesas, mas de forma reversível, com qualquer material adequado (power-strips, bostik, etc.). Motivo: não perder tempo a ajustar as baseplates “in loco”, assim resume-se o trabalho às mesas.
Em segundo lugar, como interligar as mesas? As soluções possíveis são várias, desde o velcro (ajustável) a grampos metálicos, passando por ferrolhos dos mais variados feitios; é largamente irrelevante qual o sistema que se venha a adoptar, desde que funcione eficazmente - o critério “custo” assume particular importância, bem como a facilidade de montagem (isto é para mesas “faça-você-mesmo!”).
Terceiro: o material. Deve ser leve, mas ter resistência; sugere-se algum material como contraplacado ou laminado para os tampos, talvez reforçado com ripas de madeira na face inferior. Finalmente, as pernas das mesas, que têm uma árdua tarefa: além de se situarem nos cantos e ter de ser “desmontáveis” ou pelo menos rebatíveis, é nelas que tendencialmente se situarão os mecanismos de fixação às mesas contíguas (há uma alternativa: criar um rebordo do tampo, e fixar os grampos aí). Estes mecanismos têm de ter a sua posição devidamente tabelada!
A título de desafio: a solução perfeita para a fização e estabilidade das mesas é a que permita a 9 mesas unidas ser levantadas pegando apenas em duas delas (em lados opostos). Claro que não é fácil - mas é possível.

Dependente da dimensão do tampo será necessário o reforço inferior ou não, a ideia de aglomerado de 16 mm (uma das espessuras padrão para os aglomerados) parece-me uma boa ideia pois é resistente á flexão (mesmo para tampos de grandes dimensões como por exemplo 80x150 cm) e com cargas grandes de lego.

Agora há que analisar: - custo do material; - forma de apresentação (principalmente, dimensões das folhas: para quantas mesas dá uma folha? As sobras podem ser reutilizadas?) - disponibilidade.

Só por curiosidade, a espessura inferior qual é? Funcionaria bem com mesas de 96x96 studs?

   Em relação aos “pés” para estes tampos as possibilidades são algumas. A utilização de pés metálicos que se aparafusam e desaparafusam no local da montagem, cavaletes (que ocupam mais espaço aquando do transporte) ou “pés” fixos ao tampo mas retracteis para o transporte, não sendo esta a melhor opção para o “faça você mesmo”.

Os pés retractéis são muito bonitos de imaginar, mas cada vez mais fico assustado com a ideia de os construir... devem acabar por ser frágeis! Os cavaletes, lá está, ocupam espaço - só se conseguíssemos desenvolver cavaletes desmontáveis de forma simples. Quanto a pés metálicos, não são pesados demais (para transportar)? Admito que dão muito jeito na hora de unir as mesas (usam-se parafusos e porcas), mas aparte isso...

Ao pensar agora nas pernas das mesas, ocorreu-me uma ideia: porque não “emoldurar” os tampos numa armação metálica com furos em lugares estratégicos, de forma a poder unir os tampos solidamente?

  
   Evitar o contacto do público com as peças - as exposições!
Isto é possível com barreiras. Curiosamente, estas não precisam de ser muito altas - 60cm chegam! Têm no entanto de se situar a pelo menos 80 cm das mesas (sugere-se mais), ser absolutamente inflexíveis (fitas, não!), resistir a apoios (os miúdos pequenos vão apoiar-se na barreira), e... o perímetro total de barreiras tem de ser conhecido bem antes do evento! Quanto a estas barreiras, gostei do exemplo que vi em Zwolle, sugiro consulta às fotos. Claro, não é demais referir que há sempre duas (ou mais) pessoas em cada layout de cidade, sendo que uma deve estar de pé no espaço entre maqueta e barreira e a outra atrás do layout a observar o público (duas pessoas que aparentem manter uma conversa são menos intimidatórias, como se viu em Caminha, e até descansam as pernas).

Em relação ás barreiras de segurança, tudo vai depender do espaço da exposição e o tipo de visitantes esperados, pois o espaço pode não admitir barreiras rigidas a 80 cm de distancia, alem de que as barreiras rigidas podem ter uma dimensão tal que impeça a visibilidade dos mais pequenos.

Bem, pessoalmente basta-me que não sejam fitas de plástico que “estiquem”, e que não dê para passar por baixo. Não tenho preferência quanto ao modelo a adoptar, limitei-me a descrever um sistema que vi a funcionar eficazmente. Quanto aos 80cm, aí acho que devemos procurar alguma inflexibilidade.

   Isto são só opiniões, de um leigo na matéria de cidades.

É o que se pretende, Paulo: obter opiniões. Para já ainda estou a formular uma proposta bem definida de sistema, que um dia pretendo apresentar na PLUG, e que gostaria de ter bem fundamentada em todos os seus pontos. Tocaste aqui nalguns assuntos que não me tinham ocorrido de forma tão abrangente, de que destaco a questão do transporte: uma mesa tem de ser levada pelo seu dono, logo, tem de caber no carro; e não pode ser demasiado pesada.

   De qq forma mais uma vez parabens pela iniciativa.

Obrigado! Mas isto é um trabalho para o longo-prazo, ainda iremos discutir o assunto mais vezes antes de haver algum resultado palpável.


Pedro



Message has 1 Reply:
  Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
 
Boas No geral estou de acordo com ambos... definirmos com tempo para quando tivermos estrutura e dinheiro suficiente para o investimento. Mas parece q tenho comprar um carro maior, pq 96*96 é um pouco grande para o super5 :) Lembre-se tb dos (...) (20 years ago, 10-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)

Message is in Reply To:
  Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
 
Viva Pedro Parabens pela ideia de tema de discussão. Apesar de não ser a pessoa mais indicada, pois a minha experiência com cidade é nula. (...) Concordo que deverá haver um padrão para o tipo de "mesas" utilizada em exposições, apesar de tal (...) (20 years ago, 8-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)

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