Subject:
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Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
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Newsgroups:
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lugnet.loc.pt
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Date:
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Sat, 5 Feb 2005 02:38:09 GMT
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Viewed:
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6987 times
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NOTA PRÉVIA: estou a publicar aqui este estudo para o submeter à vossa
apreciação, com o intuito de conseguir escolher um sistema consensual no seio da
PLUG. Deliberadamente, apresentei soluções alternativas: servem apenas como
guia, apesar de estarem justificadas e parecerem em si mesmas adequadas. É
crucial recolher o vosso contributo detalhado, que sugiram valores, materiais,
soluções complementares - senão eu tinha-me limitado a arbitrar medidas, e
estava o caso arrumado... participem, POR FAVOR!
Ando já há bastante tempo a estudar a ideia das mesas padronizadas para cidade,
e resolvi que era chegada a altura de propôr um padrão para a PLUG. Pensei que,
sendo este modelo aceite como válido e desejável, se deveria passar à sua edição
enquanto artigo no site da PLUG (sob o título Sistema modular de mesas - cidade
LEGO)
Antes de mais, qual o interesse?
A primeira coisa que me ocorre é a compatibilidade: as cidades dos vários
membros da PLUG seguem padrões diferentes na sua organização, e como tal são de
difícil interligação, caso surja a vontade de fazer uma maqueta cooperativa.
Este tipo de maqueta tem tido grande sucesso em clubes estrangeiros,
nomeadamente americanos, já que permite apresentações públicas muito mais
imponentes - torna-se muito mais apelativo para o público ver uma cidade
gigantesca, em lugar de duas ou três mais pequenas, muitas vezes sem que haja
correspondência dos seus conteúdos. Depois, há a vantagem da
transportabilidade: uma vez que os edifícios estão unidos às várias mesas, podem
ser transportados inteiros, pré-montados - se alguém for a Zwolle ou outro
evento similar, dar-me-á razão quanto à importância disto: é que reconstruir uma
torre de Belém não é fácil a partir de peças soltas num caixote... E mesmo a
nível doméstico, acaba por ser mais engraçado dispôr de um suporte sempre
pronto, não?
Como chegar a um padrão aceitável?
Para começar, e porque todas as mesas têm 3 dimensões, vamos à mais simples: a
altura. Desde o solo até à face superior do tampo, as mesas devem ter uma altura
não demasiado grande, para permitir que crianças mais pequenas possam espreitar
a cidade com algum conforto. Na minha opinião, um valor entre os 70 e 80 cm é
adequado (mas sou suspeito: não gosto de me baixar para intervir na maqueta, e
quanto mais baixa for a mesa maior será o meu esforço...) Em todo o caso, está
lançada a sugestão. Nem que se atire moeda ao ar, este ponto é fácil. Agora,
quanto às dimensões do tampo. Como é evidente, as dimensões serão ditadas pelas
dimensões das baseplates disponíveis (16, 32 e 48 studs, tendo cada stud 8 mm).
Ora, admitindo como elemento mais comum uma mesa quadrangular com 96x96 studs,
ela terá 768 mm de lado; como esta medida é facilmente ultrapassável, propõe-se
em simultâneo uma mesa rectangular, com 192x96 studs. O porquê da primeira
medida, é simples: permite uma sequência de edifício, rua, edifício, reservando
32 studs para cada um, ou variações desta sequência, ou ainda 4 placas cinza de
48x48 (uma área industrial, por exemplo). Ora, estas são as mesas padrão;
poderá surgir a necessidade de mesas especiais, com medidas diferentes - no
entanto, estas mesas devem possuír pelo menos uma dimensão padronizada, e a
outra em múltiplos de 32 studs (por exemplo, 96x64). Podem estas mesas pretender
criar algum espaço no interior do layout, ou servir para aproveitar espaços
pequenos - isso se verá mais tarde; a reter, é que são mesas excepcionais. Não
é com elas que se pensam os layouts, elas é que surgem para responder a casos
particulares!
Note-se, quanto às dimensões, que não foram levadas em conta nem as dimensões do
monorail nem as do combóio. Porquê? Porque as linhas de um e de outro são
suficientemente flexíveis para, uma vez testado o layout com track designer, ser
montadas na hora em espaços deixados deliberadamente vagos sobre as baseplates.
Na minha opinião, o padrão das ruas/edifícios não é obrigatoriamente fixo (ou
seja, não há locais determinados numa mesa onde uma rua tenha de acabar para se
ligar à doutra mesa), é pré-combinado e preparado antes da exposição. Isto dá
uma grande flexibilidade criativa, ao contrário do que sucedia com o Moonbase
project.
Agora que já há dimensões, que cuidados ter com as mesas e sua montagem?
A primeira coisa: as baseplates devem estar fixas às mesas, mas de forma
reversível, com qualquer material adequado (power-strips, bostik, etc.). Motivo:
não perder tempo a ajustar as baseplates in loco, assim resume-se o trabalho
às mesas. Em segundo lugar, como interligar as mesas? As soluções possíveis são
várias, desde o velcro (ajustável) a grampos metálicos, passando por ferrolhos
dos mais variados feitios; é largamente irrelevante qual o sistema que se venha
a adoptar, desde que funcione eficazmente - o critério custo assume particular
importância, bem como a facilidade de montagem (isto é para mesas
faça-você-mesmo!). Terceiro: o material. Deve ser leve, mas ter resistência;
sugere-se algum material como contraplacado ou laminado para os tampos, talvez
reforçado com ripas de madeira na face inferior. Finalmente, as pernas das
mesas, que têm uma árdua tarefa: além de se situarem nos cantos e ter de ser
desmontáveis ou pelo menos rebatíveis, é nelas que tendencialmente se situarão
os mecanismos de fixação às mesas contíguas (há uma alternativa: criar um
rebordo do tampo, e fixar os grampos aí). Estes mecanismos têm de ter a sua
posição devidamente tabelada! A título de desafio: a solução perfeita para a
fização e estabilidade das mesas é a que permita a 9 mesas unidas ser levantadas
pegando apenas em duas delas (em lados opostos). Claro que não é fácil - mas é
possível.
A alternativa: limitamos a nossa intervenção a tampos padronizados,
interligáveis, e depois criamos um cavalete-padrão que se possa usar sob estes
tampos - o resultado acaba por ser o mesmo, mas esta opção pode ter vantagens a
nível de transporte/facilidade de fabrico da mesa.
Mas isto é tão complicado... não se podem comprar mesas feitas?
Bem... se alguém encontrar mesas com as características que pretendemos, sou
todo ouvidos. Se alguém tiver sugestões para materiais mais baratos ou
trabalháveis, dê um passo em frente! Mas mesmo as mesas compradas nem sempre
estão perfeitamente harmonizadas - mesmo essas exigem afinação, e isso não
deixa de ser trabalhoso. Então...
Evitar o contacto do público com as peças - as exposições!
Isto é possível com barreiras. Curiosamente, estas não precisam de ser muito
altas - 60cm chegam! Têm no entanto de se situar a pelo menos 80 cm das mesas
(sugere-se mais), ser absolutamente inflexíveis (fitas, não!), resistir a apoios
(os miúdos pequenos vão apoiar-se na barreira), e... o perímetro total de
barreiras tem de ser conhecido bem antes do evento! Quanto a estas barreiras,
gostei do exemplo que vi em Zwolle, sugiro consulta às fotos. Claro, não é
demais referir que há sempre duas (ou mais) pessoas em cada layout de cidade,
sendo que uma deve estar de pé no espaço entre maqueta e barreira e a outra
atrás do layout a observar o público (duas pessoas que aparentem manter uma
conversa são menos intimidatórias, como se viu em Caminha, e até descansam as
pernas).
Esqueci-me de tocar em algum ponto? Friso que isto é uma proposta, surgida de
observações em Caminha e na Amadora, onde se viu que as mesas das escolas não
são perfeitas para cidade (apesar de servir para desenrascar, numa emergência).
Pedro
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Message has 1 Reply: | | Re: Estudo sobre sistema modular de mesas - cidade LEGO
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| Viva Pedro Parabens pela ideia de tema de discussão. Apesar de não ser a pessoa mais indicada, pois a minha experiência com cidade é nula. (...) Concordo que deverá haver um padrão para o tipo de "mesas" utilizada em exposições, apesar de tal (...) (20 years ago, 8-Feb-05, to lugnet.loc.pt, FTX)
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