Subject:
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Zwolle (parte 1)
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Newsgroups:
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lugnet.loc.pt
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Date:
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Tue, 21 Oct 2003 20:11:46 GMT
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Viewed:
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1816 times
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Então olá.
Passo sem demora ao relato resumido da minha expedição ao Norte longínquo, na
eterna demanda por mais e melhor LEGO. Lamento que as fotos ainda não estejam
disponíveis; na parte 2 do relato irei comentar as imagens todas (centenas!)
DIA 15:
Avião da madrugada para Madrid, outro para Amsterdão, um taxista turco e 4 da
tarde e eu descobri o meu quartito. Ah, descanso. Confirmei o estado dos LEGOs
na mala: aceitável (a fita cola fez bem o seu trabalho!). Jantar rapidinho,
caminha, soninho.
DIA 16:
Manhã turística. Amsterdão é uma cidade bonita, cheia de detalhes inspiradores
para construções em LEGO. E como as casas são em tijolo, é tudo mais simples
:-) Almoço numa Coffee-shop. Fim de tarde em Roterdão, fiquei até à noite com o
primeiro AFOL que encontrei na viagem (Twan). Para quem não conhece, foi ele que
fez uma versão holandesa da blacksmith shop. Serão agradável, em acesa discussão
sobre a disponibilidade de sets/peças para um público adulto mais especializado.
Ao tentar contactar o Ildefonso, a surpresa: a bateria do TM durou 5 segundos, e
pifou. Pior: o combóio de regresso demorou o dobro do previsto, e em Amsterdão
ia sendo assaltado... ao chegar ao Hotel, uma da manhã em Portugal, e eu a
telefonar para o moço a marcar o encontro do dia seguinte... grande melão!
DIA 17 (até qu enfim!):
Manhã dedicada a tudo e nada; encontro com o ldefonso na estação central. Almoço
conjunto para apresentação mútua (é notável a nossa capacidade humana para
sermos amigos de alguém ainda antes de o conhecermos). Partida para Zwolle em
combóio, daqueles que não avariam e cumprem escrupulosamente os horários. À
chegada, contacto com a organização (Paul Koelewijn), boleia com o Hans Beuze
(tratamento VIP!), e finalmente chegámos ao IJsselhallen. É grande. Muito
grande. Tipo Exponor, pouco menor que a FIL. E chega a hora de conhecer o
pessoal... Primeiro, Paul Wolters e PK; depois, Eric Brok (e sem mais demora uma
explicação do seu Supermercado animado), depois o grupo do ITLUG. :-) É um grupo
óptimo, que me fez sentir em casa. Até porque fiquei na casa deles, o que se
revelou profundamente vantajoso na hora de organizar coisas. Para um filho
único, foi como ter 13 irmãos mais velhos, hehe... Sobre o ITLUG, irei escrever
depois um post autónomo (merece!). Enfim, como chegámos tarde neste primeiro
dia, foi andar por ali a passear até à hora de fecho. Dei uma olhada aos
modelos, falei com um miúdo que expunha coisas semelhantes às minhas (Freek,
nome impronunciável), mas quase imediatamente fomos para o Chinesen-Indonesisch
Restauranten ou lá como se escreve... Claro que em Roma sê Romano - demos nas
vistas como a mesa mais animada, em que pouco se falou de LEGO por haver para
isso muito tempo. Assim sendo, foi um jantar óptimo para ir conhecendo melhor os
membros do ITLUG, trocar as primeiras impressões, e comer até não caber mais
(buffet, pois claro, e com arroz e crepes e carne de porco e molho de amendoim e
soja e...) Depois do jantar, lá fomos conhecer os bungalows. Pensava eu que eram
perto... eram a 15 quilómetros, no meio duma floresta, sem mais iluminação que
uns candeeiros em cima das portas - imaginam a confusão dessa primeira noite,
com toda a gente a procurar as casas? :-P
DIA 18:
Ete foi o primeiro dia completo, e eu sabia que ia trabalhar como voluntário.
Assim, depois do pequeno almoço tomado na cidade de Zwolle (é mais pequena que
Aveiro, e tem uma estação maior que Lisboa!), fomos sem demora escutar a
distribuição de tarefas para esse dia. A mim calhou-me o Racers Drome, mas
desviei-me no caminho e acabei por ir parar ao Radio Control. Passei lá uma
manhã a reparar carros, que após sucessivas colisões às mãos dos putos, e
raspadelas no asfalto do chão iam ficando completamente destruídos... enfim, a
parte divertida foi quando eu estava a testar os motores dos carros em reparação
e comecei a controlar sem querer os carros da pista... os putos foram aos
arames, sem perceber o que se estava a passar, hehe! :-D Lá fui almoçar (às 4 da
tarde), e quando me sentei para comer a almôndega, chamam-me para o simpósio.
Aquele que era para ser no Domingo? Pois é, foi no sábado. Ou seja: ZERO
folhetos e a intervenção mais rápida da história (5 minutos, se tanto, para
apresentar o PLUG; não que os outros clubes se alongassem mais, mas o nosso foi
o último e já tinha sido perguntado entretanto quase tudo) As boas notícias do
simpósio: deu para entender muitos aspectos do funcionamento interno dos vários
clubes participantes. Assim, temos uma variação entre o grande clube
centralizado (De Bouwsteen, NL), os pequenos clubes locais muito diversos (US),
o clube formal (Freelug, FR), o clube em formalização (Belug, BE), os clubes
informais (Itlug, IT e FGLTC/1000steine, DE), o clube associativo (Brickish
Association, UK), e o nosso. Quanto ao aspecto da federação europeia: os clubes
mais informais não se querem federar; os outros olham com reserva esta ideia,
uma vez que ela partiu do De Bouwsteen (e não se querem “centralizar”, por assim
dizer). Eu não tomei posição, até devido à pequena dimensão do nosso clube, mas
mais ainda porque não me apeteceu comprometer-nos com nenhuma posição antes de
saber mais. Medidas foram anunciadas para uma alteração do conceito federativo,
que o torne mais “solto”, menos vinculativo. Ah, para que conste: nós temos
legislação igual à francesa. Ou seja, se formos pela via deles temos MESMO de
arranjar mais gente e depressa, antes de termos todos mais de 26 anos e não
estarmos sob a alçada do IPJ... No fim do simpósio foi uma sessão LDRAW. Eu não
assisti (estava a morrer de fome, encontrei o Marc Schickelé e passei o resto da
tarde a falar dos modelos dele - um metro do Porto e tudo!). Por favor desculpem
lá não ter ido tomar notas... Algures no curso do dia passei numa barraca de
peças usadas, comprei umas pecitas para carros, para poder mais tarde dar luta
ao Sérgio no Urbis :-) Jantar no Holandês, toda a gente a comer bife e eu a
armar em diferente (peixe). Foi um bocado surreal, lá mais para diante da noite
estávamos todos a discutir coisas irreproduzíveis num fórum familiar...
DIA 19:
Não caí no erro de me voluntariar para trabalhar neste dia, de modo que consegui
tirar mais fotos. Mas mais motivos de interesse houve: logo na abertura foi para
o Pick-a-brick (bem... não exactamente mas parecido) catar peças em sacos de 5
Euros. Os LEGO eram caros, mas as peças estavam em conta e eu enchi 4 (depois
troquei algumas com os italianos, agir em grupo na hora de escarafunchar nos
caixotes com carradas de gente a querer o mesmo é bem mais eficaz). Em frente a
esta loja de LEGO havia uma barraca de LEGO usado: comprei 3. Lamento, nada de
ambulância, nada de portos, combóios 12V caros como tudo (um vendido por 400
euros!), alguns sets de Classic Space mas muito danificados na minha opinião. Em
todo o caso, a loja é a Henry’s Brickjewels. A boa notícia: a torre do Luís
chegou pelo correio nessa manhã, montei-a logo apesar de vir parcialmente
destruida (o Ildefonso teve aqui um papel importantíssimo, mesmo sem a ter visto
antes conseguiu montar grande parte da torre). Foi posta em exposição à tarde,
ficou ao cuidado do Hans Beuze. Almoço novamente a altas horas, mais fotos,
fotos, fotos... conversas com membros do Belug (Ludo) e do Freelug (quase toda a
gente - fui convidado para um “rouge” à noite :-). Destaco as construções de
dois AFOLs que conheci: Casper e Beneke. Geniais. Ah, e o KKK foi à exposição
quando eu não estava a olhar. Apertou a mão do Mario Ferrari, que quando nos
disse isto ia perdendo esse seu membro em prol dos relicários de muita gente...
que raiva de não lhe ter podido fazer uma vénia!!! Ao fim do dia bastantes
vendedores arrumaram a tenda e foram embora (já tinham vendido tudo!) Jantar no
Camping Leemkule (surpresa: os americanos estavam lá também), e separação das
peças por proprietário no bungalow. Depois lá fui ao Rouge (e passei uma hora a
falar com os franceses, que deram algumas dicas para a divulgação do PLUG.
DIA 20:
Últmo dia. De madrugada os italianos foram embora (viagem longa), e eu e o
Ildefonso aproveitámos a manhã para ainda ir à exposição. Ainda comprei mais
umas coisitas (pouco), e depois falei com mais gente (nomeadamente, Christina
Hitchcock que explicou como se agendam os encontros nos EUA e a quem se destinam
- por curiosidade, ela tem uma peça com o nome dela) E pronto, ao meio dia
apanhei o combóio, disse adeus ao Ildefonso em Apeldoorn, e continuei non-stop
até casa. E dormi...
Repito: isto NÃO É o relato completo, faltam por exemplo as fotos. E tudo tudo
tudo sobre Zwolle, isso só em pessoa!!!
Pedro
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Message has 1 Reply:
 | | Re: Zwolle (parte 1)
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| aleluia!!!! (...) estamos à espera!! (...) afinal não há só atrasos em portugal nos comboios... e assaltos!!! (...) da reunião existe tb um post no news italiano: (URL) q tb podias fazer um comentário mais alargado à reunião... ou esperar pelo (...) (21 years ago, 22-Oct-03, to lugnet.loc.pt, FTX)
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